terça-feira, 14 de abril de 2009

Quilt histórico torna-se símbolo de bondade

Os pioneiros que se estabeleceram no Oeste Americano trouxeram consigo quilts que eram recordações preciosas e cobertas necessárias para o frio no novo continente. Mas, uma vez, um pequeno quilt que veio do Leste Americano tornou-se um símbolo de confiança e bondade entre estranhos.
Emma Bradburry, uma jovem viúva e sua filhinha, viajaram de trem de Connecticut a Ohio, e depois de descerem do trem, compraram uma carroça e seguiram viagem para o Kansas, onde moravam os pais de Emma. Era uma jornada perigosa para uma mulher fazer sozinha, mas Emma não era uma mulher comum. Viajando através do oceano de pastagens que eram as planícies do Meio-Oeste americano, um dia Emma avistou ao longe um índio solitário.
Ele atraiu a carroça de Emma em sua direção. Emma aproximou-se com um rifle nas mãos, tentando imaginar o porquê de aquele índio parecer tão agitado. Ele levou Emma e a carroça para um conjunto de árvores próximas, onde a esposa do índio estava quase dando à luz . Após Emma ter ajudado a índia a dar a luz a um menino saudável, ela enrolou o bebê em um pequeno quilt que ela havia feito como presente a seu sobrinho. Embora houvesse trabalhado longas horas nos pedaços vermelhos e amarelos daquele quilt, a necessidade daquela criança recém-nascida era imensa. Naquela noite, Emma cuidou daquela família de índios em sua carroça. "Por que eles estavam sozinhos?" - ela imaginava. De onde teriam vindo? Pela manhã o jovem índio guiou a carroça a uma aldeia próxima. O medo de Emma por estar cercada de índios logo desapareceu. Apesar da falta de uma língua em comum, ela entendeu a gratidão de todos.
A carroça logo estava carregada com presentes dos índios agradecidos, que a enviaram de volta a seu caminho com sorrisos nos lábios. Porém, antes de partir, Emma encontrou um pedaço de papel e escreveu seu nome e o nome da cidade para onde estava indo. Ela deu o papel ao jovem marido índio que ajudara, e que obviamente não entendeu nada. Conforme Emma se afastava com sua carroça, ela ficava pensando consigo mesma porque tinha feito aquilo.
Emma chegou ao Kansas em segurança. Ela casou-se de novo e criou uma família.
Um dia, mais de vinte e dois anos após sua aventura indígena, o marido de Emma grita seu nome do lado de fora da casa onde moravam, e trazia notícias de que um índio havia chegado à cidade com o nome dela escrito num pedaço de papel.
Quando Emma saiu à porta para falar com o marido, um jovem alto a cumprimentou. "Eu sou Águas Claras", ele disse. "Se você é Emma Bradburry, então é a pessoa que me trouxe ao mundo. Agora, é justo que eu traga meu próprio filho para que você o veja."O coração de Emma disparou enquanto ela pegava a criança em seus braços, porque o bebê estava enrrolado naquele pequeno quilt que ela havia feito tantos anos atrás.A família indígena havia cuidadosa e carinhosamente guardado aquele quilt como símbolo de bondade e de amor universal às crianças.
História original contada por M. L. Kitsen, descendente de uma amiga de Emma Bradburry, Louise Christy.
Texto tirado do livro "Relax and Quilt" - traduzido e adaptado por Sonia Cazarim

domingo, 12 de abril de 2009

Sunbonnet Sue

Meninas, agrupei nove "Sue's" originais numa apostila com desenhos e moldes para Patchcolagem, se vocês desejarem envio por e-mail sem custo nenhum. Basta deixar seu comentário e e-mail.
Beijocas
Andreza

Software para desenhar blocos de Patch

Queridas amigas, encontrei este link num fórum do orkut, baixei e adorei o software!
Ine querida, muito obrigado pelo achado!!
O software é em inglês, não da para inserir texturas, nem tem blocos na biblioteca, mas é muito bom pra quem esta iniciando. Ele permite desenharmos o bloco e pintar para definir as cores que serão usadas.
Muito bom, vale a pena conferir!!
Beijocas
Andreza

sábado, 11 de abril de 2009

Universidade do Patchwork

No sul nasce uma idéia, que aos poucos torna-se um frenesi entre as muitas "meninas" do Patch que navegam na Net. Idéia de uma mulher, mãe, avó, rendeira, guerreira, talentosa, uma verdadeira maga do patchwork. Estou falando claro da Jane Leonetti. Ela na sua simplicidade nos aceita em seu ciclo e permite que nós pequenas aprendizes saboreiem seu saber e cria a UP.

Ao navegar pelo mundo do orkut e encontrar o tópico Universidade do Patchwork, um arrepio de excitação percorreu a minha espinha. Esta nova idéia me contagiou e me deixou eufórica. Sensações de alegria, ansiedade e dúvida aterrizaram no meu coração. Uma única oportunidade para muitas, uma oportunidade imperdível para mim...
Seria impossível não escrever a respeito, dar minha humilde opinião... e para minha surpresa, muitas me ouviram e muitas mais responderam ao tópico diretamente a Jane. É motivador ler tópicos dizendo... " Quero entrar também, será que tem maternal?".." Eu quero entrar no Pré, eu posso?"
Penso que todas nós poderiamos entrar no maternal. A carência de boas professoras, de orientação profissional no Brasil é enorme, haja vista o enorme numero de plágio, usurpação, entre outras coisas feias...
Seria legal termos aulas de boas maneiras no patch, escolha de escolas perto de casa, mercado de compra e venda, escolha de materiais adequados e de qualidade, amizade e troca de carinho, e claro o mais importante, a criação de blocos e colchas de amor, almofadas de carinho e mimos recheados de lavanda.
Acredito que com a Universidade do Patchwork teceremos sonhos incríveis, cheios de pontos de amor, teias de amizades e quilt's de respeito. E acima de tudo evocaremos a mulher aprendiz que todas somos, cresceremos com a universidade aprendendo blocos sólidos de conhecimento para no futuro podermos repassar esta arte magnífica e cheia de histórias mágicas aos que virão. Sejam estas filhas ou filhos, noras ou cunhadas, amigas ou netas...
Histórias de mulheres, mães, filhas, amantes, artesãs ou artistas que com linha e agulha na mão bordam, com fios preciosos, o destino da própria vida.
Da Universidade do Patchwork espero isso e muito mais, de mim espero poder contribuir para o sucesso do projeto e para a evolução dos meus e dos seus trabalhos.
É isso meninas, com a agulha e linha na mão espero a convocação, para com vocês montar um grande quebra cabeça com retalhos do meu coração!!!
Beijocas
Andreza

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Um blog para mulheres especiais!




Queridas amigas,

Confesso que não esperava criar um blog, mas me encantei com tal possibilidade depois de visitar alguns blogs especiais de mulheres mais especiais...

Minha história se mistura a milhares de outras mulheres que como eu alinhavam pontos de amor, amizade e carinho. Acredito que como aranhas tecem teias para se protejer, nos tecemos sonhos e historias de vida, todas nós. Portanto não me preocupo se sei ou não escrever, o faço mesmo assim, registro tudo.
Ao reler anos mais tarde, memórias deliciosas podem aparecer!! E o resultado quase sempre é o amor ... Amo escrever, amo pintar, amo o patchwork, amo meus filhos, amo minha vida e amo estar viva para tecer sonhos com minhas amigas.
Agradeço a tudo isso todos os dias, sejam estes belos e perfeitos, sejam tristes e cheios de preocupações, não importa.
Minha avó teve uma vida durissíma, hoje com 79 anos, é mais forte que eu, minha mãe e minha tia. Criou além dos 15 irmaos, 4 filhos e 6 netos. Lava suas roupas na mão, viaja, tem seus compromissos, e ainda cuida das irmãs mais novas, ela na sua sabedoria sempre nos mostrou a felicidade e a força. E esta força minhas amigas, esta em nós mulheres, que sempre sustentamos o mundo com nosso ventre, com nossos carinhos, com as nossas palavras, com o nosso amor tão puro e intenso.Obrigado por poder compartilhar minha vida com vcs, é muito bom estar entre amigas!
Beijocas
Andreza
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