quarta-feira, 17 de junho de 2009
Porque eu Quilto...
Queridas amigas, li, gostei e postei... uma linda história de Patchwork, para ler e depois sonhar!!! ... Será que algum dia meus quilt's serão mágicos??
Beijocas e até amanhã com mais moldes só pra vcs!!
Andreza
“Foi humilhante. Lá estava eu, recém-casada e passando o primeiro Natal com a família de meu marido. Eu queria dar uma boa impressão. Então, imagine meu horror quando, com todos os parentes dele observando, eu abri um pacote bem grande que minha mãe havia me dado e tirei o Quilt mais feio que você possa ter visto.
Meu embaraço só aumentou quando todos me pediram que o abrisse totalmente. As tiras e a borda eram de um turquesa extra brilhante e vivo. O patchwork tinha todas as cores que se podia imaginar sob o sol. O forro era um fúcsia que se sobressaía ainda mais que o turquesa.
Mamãe não sabia a primeira coisa sobre fazer um quilt, que era planejar a combinação de cores. E o quilt mostrava isso. Era terrível. Mas ele tinha sido feito com amor, então se tornou parte da nossa família.
Com o tempo, o "QUilt da Vovó" tornou-se um mestre de cerimônias. Ele viajava no carro nos passeios da família, e frequentou muitos piqueniques. Serviu até de forte para as crianças, quando foi jogado sobre algumas cadeiras. Foi lavado à máquina mais vezes do que eu possa contar. E aquele quilt feio tinha uma mágica que desafiava a razão.
Quando uma criança ficava doente, o "Quilt da Vovó" tornava-se parte da cura. Quando ele era enrolado ao nosso redor, a gente automaticamente se sentia melhor. Também trazia conforto quando o mundo não estava sendo um bom lugar.
Hoje, o quilt está em frangalhos - quando quer que o usemos, partes dele caem ao chão. Um dia não sobrará nada. Por enquanto, porém, embora meus filhos estejam crescidos, ele ainda possui alguns poderes mágicos. Não consigo me lembrar se algum dia disse à minha mãe o quão importante o presente dela havia sido para nós.
Eu comecei a quiltar em 1985, em boa parte por causa daquele precioso e horrendo quilt. Eu aprendi todas as técnicas e agora consigo fazer qualquer peça com o que há de melhor. Meus pontos são bonitos e juntinhos. Sei tudo sobre os valores das cores. “Mas não sei se os quilts que faço, algum dia terão os poderes mágicos do “Quilt da Vovó”.”.
Por Beverly Leasure, Dunedin, Florida, USA
Do livro: Relax and Quilt
Traduzido por Sonia Cazarim
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